Últimos assuntos
Links Relacionados
Links Relacionados
Procurar
Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
4 participantes
Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
E agora hein? como será quer vai ficar???
Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
O governo anunciou nesta quinta-feira (15) um aumento de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros importados ao Brasil de fora do Mercosul. A medida interessa às montadoras de veículos que possuem fábricas no Brasil e/ou Argentina -- como as líderes de mercado Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford, donas de 70% das vendas. O aumento do IPI estava decidido desde o mês passado, mas faltava determinar índices e exceções.
Isso aconteceu agora, num anúncio conjunto feito pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, todos do PT. A penalização às importadoras (cujo principal alvo são as marcas chinesas) foi contraposta às exceções: não terão aumento de IPI os produtos de montadoras que, entre outras coisas, façam investimento local em tecnologia; usem 65% de componentes feitos no Mercosul; e cumpram ao menos seis de 11 etapas de produção no Brasil, entre elas, estampagem, pintura, fabricação de trem de força (motor e câmbio) etc.
COMO PODEM FICAR OS PREÇOS
Aplicando 30% de aumento no valor atual*
Divulgação
JAC J3: custa R$ 37.900, pode ir a R$ 49.270
Murilo Góes/UOL
CHERY QQ: custa R$ 23.990, pode ir a R$ 31.190
Divulgação
AUDI A1: custa R$ 89.900, pode ir a R$ 116.870
*Os 30% referem-se ao impacto das medidas no preço final, e não ao aumento isolado do IPI
Com isso, veículos vindo de fora do Mercosul (que, no caso, é principalmente Brasil e Argentina) automaticamente passarão a pagar o imposto maior. Além das marcas chinesas novatas e baratas, como JAC Motors e Chery, são atingidas marcas tradicionais e caras, como Audi e BMW.
No caso de automóveis com motor até 1.000 cm³ (1 litro, ou 1.0), o IPI passará de 7% para 37%. Para os veículos entre 1.001 cm³ e 2.000 cm³ (2 litros, ou 2.0), a alíquota, atualmente entre 11% e 13%, subirá para 41% a 43%. Estima-se que o impacto nos preços finais pode ficar entre 25% e 30%.
O objetivo declarado do governo é melhorar a competitividade do produto brasileiro e estimular a produção dentro do país. As medidas entram em vigor nesta sexta-feira (16) e valem até 31 de dezembro de 2012. Além de carros de passeio, são afetados ônibus, caminhões, comerciais leves (como picapes e SUVs) e tratores.
As negociações para a definição das medidas (que fazem parte do plano Brasil Maior, de incentivo à indústria local) reuniram governo, montadoras e sindicalistas nas últimas semanas. O presidente da Abeiva (associação das importadoras de veículos), José Luís Gandini, presidente da Kia no Brasil, criticou recentemente o que chamou de "lobby" das grandes montadoras, que se congregam na Anfavea, as quai teriam exercido pressão para que o pacote prejudicasse as rivais estrangeiras.
Segundo o ministro da Fazenda, as medidas protegerão a indústria brasileira da concorrência dos importados, que se intensificou depois do agravamento da crise internacional. "O Brasil passou a sofrer o assédio da indústria internacional. O consumo de veículos está aumentado, mas essa expansão está sendo preenchida pelas importações. Existe o risco de exportarmos empregos para o exterior", declarou Mantega.
Dados da Abeiva afirmam que, no acumulado de vendas até o final de agosto, foram emplacados 129.281 veículos importados ao Brasil de fora do Mercosul, uma alta de 112,4% sobre o total de 60.868 unidades no mesmo período de 2010. No entanto, esse número representa apenas 24,5% do total de veículos importados vendidos no Brasil, de 528.082 unidades no período -- a diferença corresponde a modelos fabricados na Argentina e no México por marcas que têm unidades locais.
As vendas totais registradas pela Abeiva chegam a 5,79% do mercado interno, que foi de 2.233.316 emplacamentos até o final de agosto.
QUEM GANHA, QUEM PERDE
A aplicabilidade do aumento do IPI deve ser verificada caso a caso, num check-list das condições impostas pelo governo federal. No entanto, o torpedo tributário desferido por Brasília nesta quinta-feira tem alguns alvos certos.
Todas as marcas asiáticas, com exceção das japonesas Toyota, Honda e Nissan, podem ser atingidas pelas medidas -- o caso da sulcoreana Hyundai é discutível, porque ela tem uma unidade fabril em Goiás (embora adote uma postura tão avessa aos jornalistas que, francamente, não sabemos o que é feito por lá), mas a conterrânea Kia (do mesmo grupo) está desprotegida nesse quesito.
Mas não resta dúvida de que o principal desejo das fabricantes instaladas no Brasil era uma atitude do governo que atingisse as marcas chinesas, como JAC Motors, Chery, Lifan e Hafei, que já há alguns meses vêm nadando de braçada nas vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil.
Seu bom desempenho tem sido garantido por produtos que, se têm qualidade geral ainda questionável, oferecem bons pacotes de equipamentos por um preço final menor que a média do mercado -- esta, tradicionalmente determinada pelas marcas que dominam, juntas, cerca de 70% das vendas.
CHINESAS NA MIRA
Uma análise no ranking de fabricantes da Fenabrave (federação das distribuidores de veículos) mostra que, entre as dez primeiras colocadas em vendas no Brasil até o final de agosto, o único caso em que as medidas talvez possam ser aplicadas é o da Hyundai, atualmente na 6ª posição. Há algum tempo a marca sulcoreana afirma que almeja o 4º lugar, atropelando Renault e Ford no caminho até lá.
Todas as demais marcas no top 10 possuem ao menos uma fábrica no Brasil: Fiat, Volkswagen, General Motors, Ford, Renault, Honda, Citroën, Toyota e Peugeot.
É quando se observa do 11º ao 20º lugares no ranking que as coisas ficam mais claras. Estão ali Kia, JAC, Chery e Hafei. Somadas, as quatro detêm 4,15% dos emplacamentos no Brasil. Se a Hyundai entrar na conta, são mais 3,31%, perfazendo um total de 7,46%.
Parece um número desprezível, e talvez ainda seja. Mas exatamente um ano atrás a JAC nem existia no Brasil, e Kia, Chery e Hafei detinham 1,91% das vendas. E, mais do que isso, o marketing agressivo da JAC, propagandeando seu carro "completão" a preço de um "peladão" da concorrência, tem servido para criar um clima de opinião negativo sobre os produtos e preços dos longevos donos do pedaço.
Também se pode ver na ação do governo um movimento mais amplo de enfrentamento com a China e sua indústria. O próprio ministro Mantega referiu-se hoje ao outsourcing de empregos, ou seja, o mercado interno criando e/ou sustentando posições de trabalho em economias estrangeiras. Este é um debate doloroso, por exemplo, nos Estados Unidos, e um dos poucos assuntos em que o presidente democrata Barack Obama e seus rivais republicanos estão de acordo -- é preciso incentivar a indústria nacional e criar empregos no próprio país.
A diferença é que Obama esteve à vontade para bradar, em discurso ao Congresso norteamericano na semana passada: "Se nós na América dirigimos Kias e Hyundais, queremos ver o resto do mundo dirigindo Chevys, Fords e Chryslers". Uma fala semelhante de Mantega ou da presidente Dilma Rousseff, obviamente, é impossível.
Fonte: http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/09/15/governo-aumenta-ipi-dos-carros-importados-e-atinge-marcas-chinesas.jhtm
Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
O governo anunciou nesta quinta-feira (15) um aumento de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros importados ao Brasil de fora do Mercosul. A medida interessa às montadoras de veículos que possuem fábricas no Brasil e/ou Argentina -- como as líderes de mercado Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford, donas de 70% das vendas. O aumento do IPI estava decidido desde o mês passado, mas faltava determinar índices e exceções.
Isso aconteceu agora, num anúncio conjunto feito pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, todos do PT. A penalização às importadoras (cujo principal alvo são as marcas chinesas) foi contraposta às exceções: não terão aumento de IPI os produtos de montadoras que, entre outras coisas, façam investimento local em tecnologia; usem 65% de componentes feitos no Mercosul; e cumpram ao menos seis de 11 etapas de produção no Brasil, entre elas, estampagem, pintura, fabricação de trem de força (motor e câmbio) etc.
COMO PODEM FICAR OS PREÇOS
Aplicando 30% de aumento no valor atual*
Divulgação
JAC J3: custa R$ 37.900, pode ir a R$ 49.270
Murilo Góes/UOL
CHERY QQ: custa R$ 23.990, pode ir a R$ 31.190
Divulgação
AUDI A1: custa R$ 89.900, pode ir a R$ 116.870
*Os 30% referem-se ao impacto das medidas no preço final, e não ao aumento isolado do IPI
Com isso, veículos vindo de fora do Mercosul (que, no caso, é principalmente Brasil e Argentina) automaticamente passarão a pagar o imposto maior. Além das marcas chinesas novatas e baratas, como JAC Motors e Chery, são atingidas marcas tradicionais e caras, como Audi e BMW.
No caso de automóveis com motor até 1.000 cm³ (1 litro, ou 1.0), o IPI passará de 7% para 37%. Para os veículos entre 1.001 cm³ e 2.000 cm³ (2 litros, ou 2.0), a alíquota, atualmente entre 11% e 13%, subirá para 41% a 43%. Estima-se que o impacto nos preços finais pode ficar entre 25% e 30%.
O objetivo declarado do governo é melhorar a competitividade do produto brasileiro e estimular a produção dentro do país. As medidas entram em vigor nesta sexta-feira (16) e valem até 31 de dezembro de 2012. Além de carros de passeio, são afetados ônibus, caminhões, comerciais leves (como picapes e SUVs) e tratores.
As negociações para a definição das medidas (que fazem parte do plano Brasil Maior, de incentivo à indústria local) reuniram governo, montadoras e sindicalistas nas últimas semanas. O presidente da Abeiva (associação das importadoras de veículos), José Luís Gandini, presidente da Kia no Brasil, criticou recentemente o que chamou de "lobby" das grandes montadoras, que se congregam na Anfavea, as quai teriam exercido pressão para que o pacote prejudicasse as rivais estrangeiras.
Segundo o ministro da Fazenda, as medidas protegerão a indústria brasileira da concorrência dos importados, que se intensificou depois do agravamento da crise internacional. "O Brasil passou a sofrer o assédio da indústria internacional. O consumo de veículos está aumentado, mas essa expansão está sendo preenchida pelas importações. Existe o risco de exportarmos empregos para o exterior", declarou Mantega.
Dados da Abeiva afirmam que, no acumulado de vendas até o final de agosto, foram emplacados 129.281 veículos importados ao Brasil de fora do Mercosul, uma alta de 112,4% sobre o total de 60.868 unidades no mesmo período de 2010. No entanto, esse número representa apenas 24,5% do total de veículos importados vendidos no Brasil, de 528.082 unidades no período -- a diferença corresponde a modelos fabricados na Argentina e no México por marcas que têm unidades locais.
As vendas totais registradas pela Abeiva chegam a 5,79% do mercado interno, que foi de 2.233.316 emplacamentos até o final de agosto.
QUEM GANHA, QUEM PERDE
A aplicabilidade do aumento do IPI deve ser verificada caso a caso, num check-list das condições impostas pelo governo federal. No entanto, o torpedo tributário desferido por Brasília nesta quinta-feira tem alguns alvos certos.
Todas as marcas asiáticas, com exceção das japonesas Toyota, Honda e Nissan, podem ser atingidas pelas medidas -- o caso da sulcoreana Hyundai é discutível, porque ela tem uma unidade fabril em Goiás (embora adote uma postura tão avessa aos jornalistas que, francamente, não sabemos o que é feito por lá), mas a conterrânea Kia (do mesmo grupo) está desprotegida nesse quesito.
Mas não resta dúvida de que o principal desejo das fabricantes instaladas no Brasil era uma atitude do governo que atingisse as marcas chinesas, como JAC Motors, Chery, Lifan e Hafei, que já há alguns meses vêm nadando de braçada nas vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil.
Seu bom desempenho tem sido garantido por produtos que, se têm qualidade geral ainda questionável, oferecem bons pacotes de equipamentos por um preço final menor que a média do mercado -- esta, tradicionalmente determinada pelas marcas que dominam, juntas, cerca de 70% das vendas.
CHINESAS NA MIRA
Uma análise no ranking de fabricantes da Fenabrave (federação das distribuidores de veículos) mostra que, entre as dez primeiras colocadas em vendas no Brasil até o final de agosto, o único caso em que as medidas talvez possam ser aplicadas é o da Hyundai, atualmente na 6ª posição. Há algum tempo a marca sulcoreana afirma que almeja o 4º lugar, atropelando Renault e Ford no caminho até lá.
Todas as demais marcas no top 10 possuem ao menos uma fábrica no Brasil: Fiat, Volkswagen, General Motors, Ford, Renault, Honda, Citroën, Toyota e Peugeot.
É quando se observa do 11º ao 20º lugares no ranking que as coisas ficam mais claras. Estão ali Kia, JAC, Chery e Hafei. Somadas, as quatro detêm 4,15% dos emplacamentos no Brasil. Se a Hyundai entrar na conta, são mais 3,31%, perfazendo um total de 7,46%.
Parece um número desprezível, e talvez ainda seja. Mas exatamente um ano atrás a JAC nem existia no Brasil, e Kia, Chery e Hafei detinham 1,91% das vendas. E, mais do que isso, o marketing agressivo da JAC, propagandeando seu carro "completão" a preço de um "peladão" da concorrência, tem servido para criar um clima de opinião negativo sobre os produtos e preços dos longevos donos do pedaço.
Também se pode ver na ação do governo um movimento mais amplo de enfrentamento com a China e sua indústria. O próprio ministro Mantega referiu-se hoje ao outsourcing de empregos, ou seja, o mercado interno criando e/ou sustentando posições de trabalho em economias estrangeiras. Este é um debate doloroso, por exemplo, nos Estados Unidos, e um dos poucos assuntos em que o presidente democrata Barack Obama e seus rivais republicanos estão de acordo -- é preciso incentivar a indústria nacional e criar empregos no próprio país.
A diferença é que Obama esteve à vontade para bradar, em discurso ao Congresso norteamericano na semana passada: "Se nós na América dirigimos Kias e Hyundais, queremos ver o resto do mundo dirigindo Chevys, Fords e Chryslers". Uma fala semelhante de Mantega ou da presidente Dilma Rousseff, obviamente, é impossível.
Fonte: http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/09/15/governo-aumenta-ipi-dos-carros-importados-e-atinge-marcas-chinesas.jhtm
renato- Mensagens : 89
Data de inscrição : 27/04/2011
Re: Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
Sem comentários........
existem coisas apenas no Brasil... Jabuticaba é a melhor delas !!!!!
quem vai pagar a conta "das carroças " é o consumidor ( como já dizia presidente de trite lembrança.
BOA SORTE a todos nós !!!!!!!!
existem coisas apenas no Brasil... Jabuticaba é a melhor delas !!!!!
quem vai pagar a conta "das carroças " é o consumidor ( como já dizia presidente de trite lembrança.
BOA SORTE a todos nós !!!!!!!!
felizproprietario- Mensagens : 20
Data de inscrição : 25/08/2011
Re: Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
Como ficará o seguro do JAC?
Moyses Pellergrini- Mensagens : 5
Data de inscrição : 17/08/2011
Re: Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
E o Guido Mantega, nem brasileiro é. O cara nasceu na Itália e vem aqui dar pitaco no Brasil...
vagnerornelas- Mensagens : 23
Data de inscrição : 24/08/2011
Re: Governo aumenta IPI dos carros importados e atinge marcas chinesas
felizproprietario escreveu:Sem comentários........
existem coisas apenas no Brasil... Jabuticaba é a melhor delas !!!!!
quem vai pagar a conta "das carroças " é o consumidor ( como já dizia presidente de trite lembrança.
BOA SORTE a todos nós !!!!!!!!
Se a manutenção se mantiver no mesmo patamar não deve fazer muita diferença.
renato- Mensagens : 89
Data de inscrição : 27/04/2011
Tópicos semelhantes
» UM NOVO CONCEITO EM CARROS
» PRIMEIRO ANO DE QUALIDADE DOS CARROS JAC
» JAC Motors anuncia fábrica na Bahia para 100 mil carros/ano
» PRIMEIRO ANO DE QUALIDADE DOS CARROS JAC
» JAC Motors anuncia fábrica na Bahia para 100 mil carros/ano
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Seg Jun 15, 2015 11:30 am por Admin
» JAC - Desvaloriza muito ?
Qua Fev 11, 2015 1:06 pm por Zepelim
» Chave do Jac Motors J3 não funciona.
Ter Nov 04, 2014 1:16 pm por ceciliac
» Mecânico no RJ
Ter Jul 22, 2014 12:19 am por Tatiene
» local onde existe tec especializados jac motor
Ter Jul 22, 2014 12:12 am por Tatiene
» Dúvida injeção eletrônica
Sáb Jul 05, 2014 7:02 pm por tec carlos
» Pneu Champiro 128 185/60 R15
Ter Jul 01, 2014 10:51 am por Prechet
» EPC x gasolina aditivada ?
Sáb Jun 21, 2014 1:35 am por mec.carlos
» [DÚVIDA] Mau cheiro saindo do ar condicionado
Sáb Jun 21, 2014 1:29 am por mec.carlos